Colégio Mafrense realiza estudo prático dos Coprólitos
08 de março de 2013
Atualmente, alguns paleontólogos estão analisando fezes de bichos que já desapareceram da Terra há milhões de anos. Claro que depois de tanto tempo, esses excrementos ficaram petrificados e, nesse estado, recebem o charmoso nome de coprólitos.
A análise deste tipo de material é muito importante para os paleontólogos obterem informações sobre os hábitos de animais que viveram em eras geológicas passadas. (DOMBOSCO, 2013). No Museu do Cenpáleo localizado no campus de Mafra, existem coprólitos de Dicinodontes encontrados na formação Santa Maria, Bacia do Paraná/RS.
Segundo Alexander Kellner(2006), geólogo e paleontólogo: os Dicinodontes são animais que lembravam hipopótamos e dominavam a paisagem, parentes distantes dos mamíferos, eles não apresentavam dentes, com exceção de um par de caninos no maxilar superior (daí o nome do grupo). Ao longo da boca, eles tinham provavelmente estruturas córneas afiadas, que lembram o bico das tartarugas. Os pesquisadores acreditam que esses animais estavam adaptados a uma dieta rica em vegetais. Eram eles os grandes herbívoros no Triássico.
Aproveitando-se do riquíssimo material existente no Museu do Cenpáleo, o professor Cesar Moreira Paes ministrou uma aula prática de ciências na última sexta-feira (01), para os alunos do 7º ano do Colégio Mafrense.
Esta atividade prática teve por objetivo realizar um estudo dos coprólitos para mostrar aos alunos que os fósseis são fontes fundamentais para se entender a origem da Vida na Terra.
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